HACKER



O termo original, utilizado desde as décadas de 1970 e 1980, servia para designar “fuçadores”. Com o passar do tempo, foi sendo utilizado pela mídia para nomear invasores de sistemas. Isso se reforçou em 1995, com o filme Hacker e com o caso do mais famoso invasor do mundo, Kevin Mitnick, tido como “hacker do mal” na época. Até hoje esse termo ainda é utilizado de forma peculiar. Um garoto de doze anos que entrou no computador de sua escola para mudar sua nota é chamado de hacker. Um fraudador que engana pessoas, enviando-lhes um simples email e pedindo que acessem o seu site para capturar suas senhas de acesso ao banco também é chamado de hacker pela mídia.

HACKER WHITE - HAT


Seria o “hacker do bem”, chamado de “hacker chapéu branco”. É aquela pessoa que se destaca nas empresas e instituições por ter um conhecimento mais elevado que seus colegas, devido ao autodidatismo e à paixão pelo que faz. Não chega a invadir sistemas e causar estragos, exceto ao realizar testes de intrusão. Resumindo: tem um vasto conhecimento, mas não o usa de forma banal e irresponsável.

HACKER BLACK - HAT


“Hacker do mal” ou “chapéu negro”. Esse, sim, usa seus conhecimentos para roubar senhas, documentos, causar danos ou mesmo realizar espionagem industrial. Geralmente tem seus alvos bem definidos e pode passar semanas antes de conseguir acesso onde deseja, se o sistema for bem protegido.

CRACKER

O mesmo que “Hacker Black-hat”.


Engenheiro Social

Utiliza-se de meios não-técnicos para obter informações privilegiadas. Geralmente, é um mestre em enganar e iludir as pessoas.

SCAMMER


Termo relativamente novo, o scammer é um fraudador, que se utiliza de algumas falhas de programas comuns, como o Internet Explorer, e de um pouco de Engenharia Social para enviar usuários leigos a sites falsos, quase idênticos aos originais. Seu objetivo é capturar as senhas de acesso daquela pessoa ao banco ou qualquer outra instituição e, assim, roubar dinheiro de sua vítima.


SCRIPT KIDDIE


Denominação dada ao invasor que não tem um conhecimento profundo nem alvos definidos. Não tem conhecimento de programação e utiliza as famosas “receitas de bolo” para fazer seus ataques. Para os kiddies, o que importa é a quantidade de sites que invadem, não a qualidade. Assim, “arranham” milhares de sites todos os dias, pixando sua página principal e, algumas vezes, realmente tendo acesso a arquivos importantes. Existem páginas na Internet com rankings dos grupos que tiram mais websites do ar. Para esses grupos, entre invadir uma seção do sistema da Nasa (o que levaria semanas), por exemplo, ou 14 retirar do ar dez páginas de pequenos provedores.